Governo estadual quer fechar escolas. Não vamos permitir!

Por Settaport em 04/10/2017

Derrotado pela comunidade escolar e pela Justiça em 2015, quando pretendia fechar 94 escolas e "reorganizar" outras 754 unidades, o governo de Geraldo Alckmin, do PSDB, volta agora à ofensiva, depois de realizar entre 2015 e 2017 o fechamento de mais de 7 mil classes, numa estimativa conservadora.

 


 

Em Santos, a Diretoria de Ensino informou que fechará em 2018 as escolas estaduais Braz Cubas e Cleóbulo Amazonas Duarte. Circulam ainda informações de que mais duas escolas podem ser fechadas na Baixada Santista: EE Rene Rodrigues de Moraes e EE Jardim Primavera, ambas no Guarujá. Em todos a regiões do estado surgem notícias de ameaças de fechamento de escolas.

 

ATO CONTRA FECHAMENTO DE ESCOLAS ESTADUAIS EM SANTOS:
 Dia: 05 de outubro - quinta-feira - às 10h00
Rua Dr. Guedes Coelho, 107 - Encruzilhada - Santos
PARTICIPE!

 

Alegando alterações demográficas, este governo exclui, desrespeita direitos, aniquila a possibilidade de um futuro melhor para milhares de crianças e jovens, ao mesmo tempo em que mantém classes superlotadas, professores sobrecarregados de aulas em múltiplas escolas, salários congelados há mais de três anos, unidades escolares abandonadas, sujeitas a depredações, incêndios, roubos e todo o tipo de violências, como demonstraram os dados da pesquisa que divulgamos em 27/9.

 

Vamos às ruas para impedir a reedição da reorganização. Onde houver uma escola ameaçada os professores estarão presentes para se manifestar, juntamente com os estudantes, os pais, a comunidade em geral.
 

No dia 15 de outubro, nossa entidade está convidando sindicatos, entidades e movimentos da sociedade civil organizada, entidades estudantis e de pais, movimentos populares, professores, estudantes, pais, funcionários e a população em geral para o lançamento do Movimento pela Qualidade da Educação Pública no Estado de São Paulo e pela Valorização dos Profissionais da Educação.
 

Michel Temer impôs a Emenda Constitucional nº 95 com o propósito de aniquilar os serviços públicos, de retirar direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras e também de seus filhos e filhas, entre eles o direito fundamental a uma educação pública inclusiva e de qualidade, como define a Constituição Federal. O governo Alckmin há muito já vem aplicando este tipo de política no estado de São Paulo. Somente a união e a mobilização de professores e professoras, estudantes, funcionários e funcionárias, pais, sociedade de uma forma geral pode impedir a concretização deste projeto.

 

Maria Izabel Azevedo Noronha - Bebel
Presidenta da APEOESP



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