Centrais vão entregar ao governo perfil sobre trabalho em aplicativos para discutir regras de proteção social

Por Settaport em 24/01/2023

São Paulo – Depois da reunião de ontem (18) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, desta vez dirigentes de centrais sindicais foram recebidos pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. A conversa no gabinete, na manhã desta quinta-feira (19), foi para tratar especificamente de uma possível regulação para o trabalho em aplicativos. Tema que enfrenta resistência empresarial e decisões judiciais conflitantes.

Marinho disse ainda ontem que é preciso encontrar alguma forma de proteção para esses trabalhadores, submetidos, como afirmou, a jornadas diárias extensas e sem garantias trabalhistas ou previdenciárias. “Isso, no meu conceito de trabalho, beira o trabalho escravo”, afirmou.

Assim, o primeiro passo é estabelecer uma espécie de perfil do setor. “A base é muito pulverizada”, observou após a audiência o presidente da Força Sindical, Miguel Torres. Agora, até o próximo dia 13 cada central vai consultar suas entidades para colher sugestões e propostas, que serão discutidas em uma reunião conjunta no dia 17. O que for consenso será sistematizado pelo Dieese e encaminhado ao governo. “Queremos discutir pontos mínimos de regulação”, disse Miguel. Uma ideia da central é criar um cadastro nacional para os trabalhadores nesse setor.


Antagonismo patronal


“Vamos tentar construir algo que possa conciliar o antagonismo entre o setor patronal e os trabalhadores”, disse o presidente da UGT, Ricardo Patah. Segundo ele, a central tem entre seus filiados “quase todos” os sindicatos ligados à Uber e os principais que reúnem motoboys. Hoje, não há consenso entre as centrais, e o primeiro desafio é buscar o entendimento interno.

Assim, o primeiro passo é estabelecer uma espécie de perfil do setor. “A base é muito pulverizada”, observou após a audiência o presidente da Força Sindical, Miguel Torres. Agora, até o próximo dia 13 cada central vai consultar suas entidades para colher sugestões e propostas, que serão discutidas em uma reunião conjunta no dia 17. O que for consenso será sistematizado pelo Dieese e encaminhado ao governo. “Queremos discutir pontos mínimos de regulação”, disse Miguel. Uma ideia da central é criar um cadastro nacional para os trabalhadores nesse setor.


Antagonismo patronal


“Vamos tentar construir algo que possa conciliar o antagonismo entre o setor patronal e os trabalhadores”, disse o presidente da UGT, Ricardo Patah. Segundo ele, a central tem entre seus filiados “quase todos” os sindicatos ligados à Uber e os principais que reúnem motoboys. Hoje, não há consenso entre as centrais, e o primeiro desafio é buscar o entendimento interno.


Fonte: Rede Brasil Atual
 



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