Manual para identificar notícias falsas na internet

Por Settaport em 22/04/2017

Um jornalista consegue descobrir facilmente se uma notícia publicada na internet é verdadeira ou falsa. Mas muitos leitores precisam de uma mãozinha: pensando neles, a equipe do On the Media, programa apresentado por Bob Garfield (que esteve no 11º Congresso da Abraji) montou um pequeno manual, com 11 dicas simples que ajudam a separar o joio do trigo.

 


O material é o primeiro de uma série de “guias para consumidores de notícias” a ser traduzido para o português.


1 - Sinais de que uma notícia pode ser falsa: manchetes inteiras em LETRA MAIÚSCULA ou fotos obviamente manipuladas.


2 - O site tem muita publicidade, banners ou pop-ups? É um bom sinal de que a notícia pode ser falsa e que foi criada só para atrair internautas para o site.


3 - Verifique o endereço do site. Sites falsos frequentemente adotam nomes parecidos com os de veículos de comunicação reconhecidos.


4 - Se o site for desconhecido, procure informações no link “sobre este site”. Ou faça uma pesquisa no Google, colocando o nome do site e a palavra “falso”.


5 - Clique nos links da matéria. (Notícias falsas ou de baixa qualidade jornalística tendem a remeter para sites similares). E se a matéria não trouxer links, citações ou referências, esse é outro motivo para desconfiar.


6 - Confirme uma notícia improvável procurando por um veículo reconhecido que tenha publicado a mesma informação.


7 - Confira a data original da notícia. Mídias sociais com frequência “ressuscitam” notícias antigas.


8 - Leia além das manchetes. Elas frequentemente têm pouca relação com a matéria.


9 - Fotos podem tanto estar identificadas incorretamente como podem ser antigas. Use um site de busca reversa de imagens, como o Google Imagens, para identificar a publicação original.


10 - Use o seu instinto. Se uma notícia fizer você ficar com muita raiva, ela provavelmente foi construída para gerar essa reação.


11 - Finalmente, se você não tem certeza de que a notícia é verdadeira, não reproduza. Na dúvida, não compartilhe!


Fonte: http://portal.comunique-se.com.br/



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